Atentado em metrô de São Petersburgo faz Rússia temer novas ameaças e turbulência política interna. Um cidadão russo nascido no Quirguistão foi identificado inicialmente pelo Comitê Federal de Investigação como suspeito pela ação, que matou 14 e feriu quase 50 pessoas.
Analistas creem que o foco em um suspeito do centro da Ásia traz à tona um grave risco de terrorismo para a Rússia. A intervenção militar do país na Síria, em apoio ao presidente Bashar Assad, tem convencido muçulmanos sunitas, inclusive de outras antigas repúblicas soviéticas, de que a Rússia está em guerra contra eles.
No final do ano passado, o presidente russo Vladimir Putin chegou a declarar que entre 5.000 e 7.000 combatentes das antigas repúblicas soviéticas lutavam ao lado do Estado Islâmico. Preocupados com a população muçulmana do país, os políticos russos têm ratificado que o fim do terrorismo islâmico está entre os principais objetivos estratégicos do país.