Em cinco meses, 210 partidas movimentaram a fase de classificação e definiram os playoffs que começam nesta terça-feira (4). Em homenagem a todos os atletas que estiveram dentro das quadras e aos fãs da bola laranja que acompanharam nos ginásios, elegemos a Seleção da Fase de Classificação da temporada 2016/17.

Foram escolhidos dois times com seis jogadores com as melhores atuações ao longo dos jogos. No time 1, destaque para o jovem francano Alexey. Nascido, criado e formado profissionalmente na cidade, o jovem armador vem colhendo os frutos de todo seu trabalho, e mesmo vindo do banco de reservas na grande maioria dos jogos, é o terceiro principal passador da temporada, com 5,54 assistências por confronto. Completam o time o time 1:

Fúlvio (Brasília) - Com média de 7,73 assistências por partida, o camisa 11 candango é pela quinta vez o líder de assistências da temporada (as outras foram nas edições 10/11, 11/12, 12/13 e 15/16).

Shamell (Mogi das Cruzes)

Caracterizado pelo basquetebol sempre de alto nível, aos 36 anos Shamell parece estar no seu auge técnico. Com o segundo melhor aproveitamento da carreira na competição (53,4% nos pontos tentados), o norte-americano foi o principal destaque da melhor fase de classificação do Mogi na história do NBB, com 20 vitórias, oito derrotas e a segunda colocação na tabela.

Marquinhos (Flamengo)

Cestinha do líder isolado da fase de classificação, Marquinhos esteve constante durante todas as partidas, com ao menos dez pontos em 24 das 27 dos jogos que disputou. A média de 18,6 pontos por partida é a melhor do ala desde a edição 12/13, primeira com o uniforme rubro-negro.

Olivinha (Flamengo)

Com 15 partidas com dois dígitos em dois fundamentos diferentes, Olivinha foi o único jogador a terminar a fase de classificação com média de duplo-duplo (13,6 ppj e 10,1 rpj). O ala/pivô rubro-negro ainda é o grande líder em eficiência nesta temporada, com média de 20,1 de valorização a cada partida.

Lucas Mariano (Brasília)

O jovem e já experiente pivô do Brasília parece viver franca evolução. Em sua primeira temporada com o tricampeão do NBB, Lucas Mariano parece não ter sentido o peso da camisa e virou protagonista dentro de quadra. Na fase de classificação, o camisa 28 registrou suas melhores marcas na competição em todos os quesitos, com médias de 18,0 pontos e 6,4 rebotes por jogo.

Time 2

Kenny Dawkins (Vitória)

Depois de três temporadas com o Paulistano, Dawkins mudou de time e faz o melhor NBB de sua carreira. Líder do Vitória, o armador comandou a equipe baiana em uma campanha histórica, sendo o cestinha (16,9 ppj), principal passador (5,1 apj) e atleta mais eficiente (17,4 epj) do time durante a fase de classificação.

Betinho (Campo Mourão Basquete)

Outro jogador que faz uma temporada de estreia por seu time espetacular é Betinho. Em sua primeira edição no NBB, o Campo Mourão fez campanha muito boa durante a fase de classificação e avançou aos playoffs, com o ala sendo seu protagonista. Com os 19,2 pontos e 3,5 assistências por jogo, o camisa 26 mourãoense estabeleceu suas melhores marcas na história da competição e vai com tudo para fase decisiva.

Holloway (Pinheiros)

Caracterizado tanto por suas qualidades ofensivas quanto defensivas, Holloway mais uma vez foi protagonista na bela temporada desempenhada pelo Pinheiros. Superando todas as médias que teve na temporada anterior, o ala norte-americano só ficou atrás de Shamell em eficiência nesta fase de classificação entre atletas que não são de garrafão.

Tyrone (Mogi das Cruzes)

Outro que vive a melhor temporada de sua carreira dentro do NBB é Tyrone. Com seus melhores números em pontos (14,8 ppj), rebotes (6,4 rpj) e assistências (2,8 apj) na competição, o atual campeão de Desafio de Habilidades ainda se tornou um arremessador de alto nível. Na última edição, 28,6% de aproveitamento nas bolas de 3 pontos, nesta, com quase o dobro de tentativas por partida, 38,6% (sexto melhor do campeonato).

Jefferson (Bauru)

Se arremesso de 3 pontos é a pauta, Jefferson William sem dúvidas é protagonista. Campeão da disputa no Jogo das Estrelas 2017 e dono de um aproveitamento invejável no quesito nesta temporada (42,1%), o ala/pivô do Bauru nunca fez tantos pontos quanto nesta edição (média de 18,0 por jogo). Em uma equipe que perdeu Rafael Hettsheimeir no meio da temporada e teve Alex Garcia muito tempo machucado, o camisa 11 assumiu a responsabilidade e liderou o Dragão durante a fase de classificação.

Sexto Homem - Arthur Pecos (Paulistano)

Assim como Alexey, Arthur Pecos veio do banco de reservas na grande maioria das partidas e mesmo assim fez algo que muito armador titulares não conseguiram. Com média de 5,5 assistências ao longo de suas 26 atuações, além de 9,9 pontos, o camisa 14 do Paulistano terminou a fase de classificação como quarto melhor passador do NBB CAIXA 16/17.