Depois de ser questionado pela mídia, manifestantes e todos os possíveis meios, Marco Feliciano disse ser alvo de preconceito religioso. Isso porque não seria dele o projeto sobre a tão polêmica cura gay e sim de seu colega, também da bancada evangélica, João Campos (PSDB-GO). De acordo com ele, as palavras do projeto teriam sido mal interpretadas, pois não se fala em cura gay, porque não se trata de uma doença. A proposta estaria ligada a estudos relacionados ao que ele chama de "fenômeno ainda sem explicação".
Porém, o projeto que ainda precisa ser aprovado em mais duas instâncias, anularia os seguintes parágrafos da resolução do Conselho Federal de Psicologia: "os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades" e também "os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica". Ou seja, eles poderiam incitar a cura daqueles que julgassem necessários e ainda teriam o direito de ir a meio de comunicações falar sobre o assunto difundindo que se trata ou não de uma doença, caso acreditassem nessa teoria.
O conselho já se manifestou contra o projeto e manifestações visam mostrar o descontentamento dos psicólogos e da população. O que Feliciano omite, é que os apoiadores desse projeto são todos da bancada evangélica e conservadora, o seja, é também uma forma de imposição de pensamento. Imposição essa tão odiada pelo deputado quando se trata da imposição das "minorias". Através de um vídeo de 18 minutos, Feliciano fala sobre o projeto e o preconceito que sofre.
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