Após reunião com prefeitos das 26 capitais e governadores a presidente Dilma Rousseff, realizou o seu segundo discurso no rádio e na televisão na tarde desta segunda-feira (24). Em seu pronunciamento ela afirmou que vai propor um plebiscito popular para fazer a reforma política e investir mais de R$ 50 bilhões em obras de mobilidade urbana.
Os principais trechos do discurso da presidente Dilma Rousseff:
16h50 - Após a fala da presidente, a transmissão da reunião foi interrompida.
16h49 - "Meu governo não vai transigir na manutenção da lei e da ordem, coibindo a ação de vândalos e arruaceiros. Reafirmo meu compromisso de ajudá-los. Mas quero repetir principalmente que meu governo está ouvindo as vozes democráticas. É preciso saber escutar a voz das ruas. É preciso que todos, sem exceção, entenda esses sinais com humildade e acerto." "Se aproveitar bem o impulso dessa nova energia política poderemos fazer mais rápido muita coisa. (.) Gostaria de pedir que dois ministros do meu governo fizessem rápidos esclarecimentos sobre a saúde e sobre o transporte público.
16h45 - O quinto pacto é sobre a educação pública. "Avançamos muito nas últimas décadas, mas precisamos de mais recursos. "Meu governo tem lutado para que 100% dos royalties do petróleo e 50% do pré-sal sejam investidos na Educação. Confio que os senhores congressistas aprovarão esse projeto que tramita com urgência. "
16h42 - O quarto pacto é relacionado ao transporte público. "Fazer mais metrôs, VLTs e corredores de ônibus. O governo federal já desonerou impostos. (.) Desoneramos também o IPI para compra de ônibus", enumerou Dilma que falou sobre desoneração de impostos em combustíveis. "Decidi destinar R$ 50 bilhões para novos investimentos em obras de mobilidade urbana." "O nosso pacto precisa, pois, assegurar também uma grande participação da sociedade na discussão política do transporte. Estou criando o Conselho Nacional do Transporte Público com participação de representantes da sociedade civil. "
16h39 - "O terceiro pacto é na questão da saúde. Quero propor a aceleração de investimentos já existentes." Entre as ações, Dilma falou sobre o envio de médicos às cidades mais necessitadas e a contratação de médicos estrangeiros. "Sei que vamos enfrentar um bom debate democrático. Gostaria de dizer à classe médica, que não se trata de medida hostil. Trata-se de medida emergencial, localizada, tendo em vista a grande dificuldade que enfrentamos para localizar médicos em número suficiente para trabalhar nas áreas mais pobres." Segundo a presidente, a contratação de estrangeiros só ocorrerá quando não houver outra possibilidade.
16h37 - A presidente destacou a reforma política entre os cinco pontos. "Tenhamos a iniciativa de romper esse impasse (de aprovar a reforma)." "O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está." Dilma fala sobre o combate à corrupção e defendeu a que atos de corrupção dolosa seja qualificada como crime.
Fonte: Estadão