Preso acusado de estupro e investigado por envolvimento com pessoas ligadas ao tráfico, o pastor Marco Pereira cumpre pena desde o dia 8 de maio no Complexo Penitenciário de Gericinó. Seu destino começará a ser decido à partir do dia 17 de junho, quando a primeira audiência sobre seu caso acontecerá. Mas, Pereira já fez fortes declarações. A mais polêmica até agora é que dentro da cadeia, encontra inocentes como ele. "Não acredito na Justiça. Se eu sou inocente e estou preso, quantos aqui não devem estar também? Não há nenhum envolvimento meu com nenhum crime. Eu não entendo o que está acontecendo".
Acusado de estuprar duas mulheres, entre elas uma que acusa ter sido violentada dos 12 aos 22 anos, Marco Pereira diz que o Afro Reggae (uma famosa ONG) e a mulher estariam tentando incriminá-lo injustamente. A vítima e seu marido fazem parte da organização, que segundo ele, estaria coagindo pessoas para que mentissem em favor da acusadora.
A declaração de Marcos Pereira é muito forte, tendo em vista a quantidade de crimes que ele é acusado de participar. Gravações recentes, que o pastor diz tratar de montagens com sua voz, mostraram que a relação dele com algumas fiéis era muito próxima. Havia desde insinuações sexuais até conversas que remetiam a assuntos que já haviam sido concretizados. Todos ligados a relações sexuais. Também existem investigações que mostram a possível participação de Marco no assassinato de Adelaide Nogueira dos Santos, em 2006. Ela teria sido abusada pelo pastor e morta enquanto tentava provar o ocorrido. Pereira, disse ter apenas visto a vítima, sem ter tido nenhum outro tipo de contato.
O histórico do pastor ainda é extenso. Proximidade com pessoas ligadas ao tráfico e comportamento abusivo em relação aos fieis são apenas mais alguns dos que andam assombrando a vida dele, que agora, jura inocência.