Setembro é o primeiro mês de chuva no Brasil e, neste ano, não será diferente. As precipitações atingem o Sudeste e Centro-Oeste, especialmente na segunda quinzena do mês, mas os volumes ainda não serão suficientes para alcançar a média histórica em Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e oeste de Minas Gerais.
Somente no sul de Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais e do Espírito Santo, no Rio de Janeiro e nas áreas centro e sul de São Paulo, a chuva será intensa o suficiente, para passar a climatologia. Na região Sul, normalmente já chove bastante e, neste ano, a precipitação será ainda mais intensa, especialmente em Santa Catarina e no Paraná, Estados onde as frentes frias ficarão ativas por mais tempo.
"O contraponto será o sul do Rio Grande do Sul, que deverá ter chuva forte, porém dentro da média - explica o meteorologista da Somar Celso Oliveira".
No Nordeste, o mês que normalmente já é mais seco, terá precipitação abaixo da média. E no Norte, apesar de eventuais chuvas fortes, elas também ficarão abaixo da climatologia.
Em relação às temperaturas, setembro será um mês mais quente que o normal. A expectativa é de temperatura acima da média no Sul, em São Paulo, no Rio de Janeiro, centro e sul de Minas Gerais, em Mato Grosso do Sul, centro e oeste de Mato Grosso, sul de Goiás, Maranhão, Pará, Amapá, Acre e Rondônia; sendo o maior desvio, previsto para Pará e Amapá (mais de 2°C acima do normal).
"O Nordeste será a região com menores desvios em relação ao esperado. Ou seja, não fará mais calor do que o normal - afirma Oliveira".
Além disso, vale lembrar que temperatura acima da média não quer dizer que não teremos frio. Na primeira quinzena de setembro, o Sul, Sudeste e Mato Grosso do Sul ainda devem registrar quedas de temperatura.
Canal Rural
