Um caso em João Monlevade, na região Central de Minas Gerais, chamou a atenção da justiça que considerou o prefeito Teófilo Faustino Miranda Torres Duarte (PSDB), um funcionário "fantasma". A decisão em primeira instância foi dada pelo juiz Rodrigues Péres Pereira, que terminou com o bloqueio de parte dos bens do prefeito no valor de aproximadamente R$ 174 mil.
Torres, teria sido contratado por Paulo César de Freitas (PDT), então prefeito de Nova Serrana, para prestar serviços jurídicos e de consultoria à Prefeitura durante quase dois anos. Torres receberia a quantia mensal de R$ 5 mil, conforme o contrato, no entanto, o funcionário nunca esteve no local, e que nenhum serviço foi prestado, conforme constatou o Ministério Público Estadual.
Com a ação o prefeito Paulo César de Freitas teve as contas bancárias bloqueadas. Caso a denúncia seja comprovada ele será obrigado a devolver os R$ 174.567,33, aos cofres públicos.