Foto: Imguol

O Ministério da Saúde realizou, nesta quinta-feira (7), uma videoconferência para debater novas ações para o atendimento às vítimas do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. As propostas devem ajudar os pacientes, que ainda estão internados, além do suporte aos familiares. A ideia é aprimorar e garantir que os pacientes tenham o serviço de saúde qualificado para cada situação. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a luta pela vida desses pacientes é diária.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em entrevista ao portal, revelou que eles "continuarão o alerta e a luta pela vida dos pacientes que estão em estado crítico. Nós temos pelo menos 21 pacientes nesse momento que estão em UTI com ventilação mecânica. Então, a videoconferência teve como primeiro papel acompanhar como está a condição desses pacientes e o que mais pode ser feito e o que pode ser atualizado para lutar pela vida desses pacientes". 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comentou, durante a videoconferência, que será definida uma padronização no atendimento dos pacientes que já receberam alta hospitalar, mas que vão precisar ainda de acompanhamento de profissionais de saúde.

"É muito importante a padronização desse acompanhamento do retorno ambulatorial. Quantos dias têm que retornar, como que é o primeiro registro, quais são os exames a serem feitos. Porque alguns desses pacientes podem ter quadros respiratórios pulmonares que vão exigir um cuidado continuado ao longo de muito tempo. Então a padronização de quais são os exames a serem feitos, o acompanhamento e seguimentos que já tinham sido feitos dentro do hospital estão sendo uniformizados para que a gente possa dar a melhor qualidade de assistência a esses pacientes".

Em parceria com o Estado e o Município de Santa Maria, o Ministério da Saúde montou um plano de ação para atenção psicossocial. Até o momento, já foram atendidas 600 pessoas, entre elas, vítimas do incêndio e familiares. Participaram da videoconferência especialistas e diretores dos hospitais de Porto Alegre, Santa Maria e o Incor, Instituto do Coração de São Paulo.

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