Neste Carnaval, a empolgação vai custar caro, as bebidas são os produtos que incidem mais impostos.
Um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) mostra que as bebida são líderes em tributação entre os itens mais consumidos no Carnaval. Somente no preço da caipirinha, 76,66% são impostos. Na sequência, está o chopp, com 62,20%, e a cerveja, com 55,60%. Quem optar por não consumir bebida alcoólica também não passará imune: 46,47% do refrigerante em lata é formado por impostos.
Segundo João Eloi Olenike, presidente do IBPT, "por não serem itens considerados essenciais pela legislação brasileira, esses produtos têm uma elevada carga tributária".
Falando em bebidas, o Plano de Prevenção ao Suicídio tem como proposta o aumento da idade mínima para a venda de bebidas alcoólicas de 16 para 18 anos, a idade para consumo ainda é 18 anos. E, além disso, pretendem aumentar e estabelecer um preço mínimo para as bebidas. A ideia é tornar mais difícil o acesso e consumo das bebidas, responsáveis por diversos acidentes de trânsito entre os jovens.
Os protestos a esta legislação surgiram de imediato, o presidente da Associação Portuguesa de Cervejas, Pires de Lima, considera esta proposta "um absurdo" e alega que a intenção é a de transformar o álcool num "bode expiatório" .