Ontem (31) ocorreu uma explosão, ainda com causas desconhecidas, na sede central da petroleira estatal Pemex, na Cidade do México.
Pelo menos 25 pessoas morreram e 101 ficaram feridas. "Até o momento reportamos o falecimento de 25 pessoas, 17 mulheres e oito homens", disse em uma entrevista coletiva, o secretário de Governo (ministro do Interior) Miguel Ángel Osorio Chong, que também anunciou o balanço de 101 feridos, dos quais 46 continuam hospitalizados.
O presidente mexicano Enrique Peña Nieto seguiu para o complexo, a fim de supervisionar o resgate de possíveis sobreviventes. "Dei instruções aos socorristas para que não descansem, nem interrompam os trabalhos de auxílio e de apoio, em todos os lugares com escombros", disse. Ainda não se sabe se há pessoas presas nos escombros e quantas são.
A explosão aconteceu às 15h40 (19h40 - horário de Brasília), no momento de saída da maior parte dos 3.500 funcionários, na torre B do complexo e afetou o prédio principal de 214 metros de altura e 54 andares.
Uma nuvem de fumaça tomou o lugar e as ruas ao redor ficaram repletas de vidros quebrados e muita sujeira. Os funcionários deixaram o complexo em pânico "O chão tremeu, como se fosse um terremoto. Retornei e vi toda a parte inferior do edifício destruída, não dava mais para entrar", relatou o funcionário Astrid García Treviño, que trabalha no complexo.
A Pemex é a maior empresa mexicana e uma das dez maiores companhias de petróleo do mundo. Ressalta-se que nos últimos anos, o país já registrou outros acidentes mortais envolvendo a petroleira - em setembro do ano passado, um incêndio em uma reserva de gás em Tamaulipas provocou a morte de 30 pessoas e deixou 25 feridos; em dezembro de 2010, 29 pessoas morreram em um incêndio de um oleoduto no centro do país; e, em outubro de 2007, mais de 20 trabalhadores que se jogaram no mar por causa de um vazamento de óleo na plataforma marítima da Pemex, na sonda de Campeche no Golfo do México, morreram.