Dilma critica quem fala sobre racionamento de energia

Autor: Redação Pop Mundi

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30/01/2013
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A presidenta Dilma Rousseff voltou, nesta terça-feira (29), a afastar a possibilidade de racionamento de energia elétrica.

"Pessoas talvez mal informadas, desavisadas, disseram que o Brasil vai ter racionamento. Elas estão completamente equivocadas. Contra fatos, não há argumentos, já dizia o povo. Eu quero dizer duas coisas: primeiro, a conta de luz vai ser reduzida, sim. Segundo, não vai faltar energia para esse Brasil crescer", disse a presidenta na inauguração do Parque Eólico Barra dos Coqueiros. Ela ainda afirmou que o Brasil terá recorde na geração de energia, serão 8,5 mil mw em todo país.

A presidenta defendeu a energia hidrelétrica - a principal no Brasil - mas afirmou que aposta na diversificação da produção de energia, uma meta que foi adotada pelo governo de Lula e será ampliada neste governo. "Ter energia significa garantir que o país cresça. Desde o início do governo Lula, quando fui do Ministério de Minas e Energias, nossa preocupação era assegurar energia para o Brasil a curto, médio e longo prazo. E a usina eólica, além de gerar energia limpa, é algo bonito de se ver. O estado de Sergipe está contribuindo com as reservas de energia para o Brasil. Com mais essa contribuição da usina sergipana, o Brasil tem energia suficiente para assegurar o grande crescimento das oportunidades."

Hoje o problema do Brasil não diz respeito às usinas de produção de energia, mas ao sistema de transmissão. Enquanto muitas geradoras eólicas já estão prontas para produzir, as redes de transmissão que as ligariam ao consumidor inexistem. Mesmo problema enfrentado pelas hidrelétricas. A Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, ficou pronta para operar cinco meses antes do prazo, mas sua produção não chega aos centros de consumo, porque as linhas de transmissão só ficarão prontas no final de 2013. Esses atrasos se devem às falhas no planejamento e nas dificuldades na obtenção de licenças ambientais e operacionais para sua conclusão. Segundo Dilma, esses problemas serão analisados e corrigidos.