Ontem (29), a Petrobrás anunciou um reajuste nos preços da gasolina e do diesel.
A companhia havia notificado o governo, no ano passado, que necessitaria reajustar os preços dos combustíveis, agregando um aumento de, pelo menos, 15% para conseguir financiar os investimentos de US$236,5 bilhões, previstos para o período de 2012-2016.
O último reajuste havia ocorrido em Junho de 2012, quando a gasolina sofreu um aumento de 7,83% e o diesel sofreu dois aumentos, inicialmente de 3,94% e depois de 6%. Neste momento, falta cerca de 7% de aumento para a gasolina e 5% do diesel, a fim de se chegar à pretensão de 15%.
Naquele período, o Ministério da Fazenda isentou esses combustíveis da cobrança do tributo de Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), de PIS/Cofins e do imposto estadual sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Assim, o reajuste sofrido no mês de junho/2012 não chegou aos bolsos do consumidor. Agora é diferente, o aumento deve chegar direto às bombas.
Em nota, a Petrobrás afirmou que "esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da Companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo". A defasagem do valor do preço do combustível no Brasil em relação ao valor internacional é de 7%.
A gasolina sofrerá um aumento de 6,6% e o diesel 5,4%.