O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), morreu nesta quarta-feira, 26, aos 77 anos. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Mater Dei desde 3 de janeiro, após ser diagnosticado com insuficiência respiratória aguda grave.
Nos meses de internação, Fuad apresentou melhora e chegou a deixar a UTI em 29 de janeiro, iniciando um processo de reabilitação fisioterapêutica motora e respiratória. No entanto, seu quadro clínico voltou a se agravar.
O prefeito havia anunciado em julho de 2024 que estava em tratamento contra um câncer linfático, descoberto durante exames de rotina. Ele passou por um procedimento cirúrgico bem-sucedido e iniciou o tratamento contra a doença. Em novembro, precisou ser internado por cerca de 15 dias devido a dores nas pernas, que, segundo a prefeitura, eram efeitos colaterais da terapia oncológica.
Em 18 de dezembro, Fuad não compareceu à cerimônia de diplomação da reeleição por questões de saúde. No dia seguinte, foi internado por um quadro de diarreia e desidratação, recebendo alta em 23 de dezembro. Ele também não participou presencialmente da cerimônia de posse em 1º de janeiro, tendo seu discurso lido pelo vice-prefeito Álvaro Damião (União).
Fuad Noman assumiu a prefeitura de Belo Horizonte em 2022. Economista de formação, teve uma longa trajetória na administração pública, ocupando cargos no Governo Federal, no Governo de Minas Gerais e na Prefeitura de Belo Horizonte.
A prefeitura divulgou uma nota oficial lamentando a morte do prefeito, destacando sua ética, dedicação e amor pela cidade. “Neste momento de dor, nos solidarizamos com os familiares, amigos e todos os cidadãos belo-horizontinos que perdem não apenas um líder, mas um exemplo de ser humano”, afirmou o comunicado.
Informações sobre o velório e homenagens serão divulgadas em breve.